segunda-feira, 1 de março de 2010

Tamanho dos Dinossauros

O Argentinosaurus huinculensis, cujo comprimento quando adulto é estimado entre 40 e 50m, e o peso, entre 80 e mais de 100 ton.


Esse gigante é seguido pelo Paralititan , com mais de 30m de comprimento e 80 ton.

Mais alto

O Sauroposeidon protelus, um braquiossaurídeo, chegava a ter mais de 20m de altura ! ! !



O Ultrasauros sp, também um braquiossaurídeo, vinha em segundo, com cerca de 17 m de altura











Mais longo

Há quem diga que o Seismosaurus hallorum, um diplodocídeo, poderia chegar a ter mais de 52m de comprimento, sendo assim, o dinossauro mais longo. Muitos, porém, acreditam que ele tivesse um comprimento médio de 36 a 42m !









Carnívoro mais pesado

Entre os mais pesados encontram-se o poderoso Giganotosaurus carollini, com 7 ton;








O terror do Norte da África, o Carcharodontosaurus saharicus, com 6 ton;





O antigo rei dos dinossauros, o Tyrannosaurus rex, com 5 a 6 ton;



E o mais recente descoberto, mas ainda sem nome, carcarodontossaurídeo argentino, com talvez 8 ou 9 ton !

Carnívoro mais longo

Provavelmente foi o Spinosaurus aegypticanus, enorme dinossauro pescador com algo entre 15 e 17,5m de comprimento!

Menor dinossauro

O título de mascote dos dinossauros está sendo disputado pelos nanicos Compsognathus longiceps, com 60cm a 1m de comprimento, e pesando 2,5kg, e o Microceratops gobiensis, com 60cm de comprimento !

Maior crânio

O Torosaurus gladius, com seu crânio de quase 3m era o cabeção da família. Mas recentemente foi descoberto um crânio de um de seus primos, o Pentaceratops sternbergi ,com mais de 3,2m !

Maior cauda proporcional ao corpo

Os diplodocídeos são os dinossauros com as maiores caudas, se comparadas ao resto do corpo. Por exemplo, o Diplodocus carnegii, dos seus 27m de comprimento, quase 14m correspondiam à cauda !

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Extinçao dos Dinossauros

Depois de mais de 160 milhões de anos de reinado, os dinossauros misteriosamente há 65 milhões de anos desaparecem do planeta para sempre.

O que aconteceu? . . . Afinal, um grupo que foi um verdadeiro sucesso evolucionário durante centenas de milhares de anos não podia desaparecer assim . . . e eles não foram os únicos . . . os répteis marinhos, os pterossauros, os amonites (enormes moluscos marinhos) além de muitas espécies vegetais também sumiram. E o mais intrigante: os mamíferos, as aves, os crocodilos, as tartarugas e os lagartos, que conviveram com eles sobreviveram. . .

Muito até hoje tentam explicar esse sumiço repentino. Sendo assim muitas teorias sobre essa extinção em massa foram propostas, algumas absurdas e outras bastante convincentes.

Comecemos pelos absurdos e maluquices:
Incompetência e estupidez: Essa idéia foi a mais aceita no início, quando os dinossauros acabavam de ser descobertos. Os paleontólogos vitorianos acreditavam que sendo criaturas com cérebros tão minúsculos os dinossauros eram extremamente estúpidos e não tiveram competência para continuar a existir. Hoje essa teoria foi abolida. Sabemos que as coisas não são bem assim. Os tamanhos dos cérebros não medem a inteligência. Se sendo incompetentes eles viveram mais de 160 milhões de anos, imaginem se fossem inteligentes.

Tédio evolutivo: Alguns cientistas propuseram que todas as espécies tem um tempo certo de existir. Para eles os dinossauros viveram demais e já não tinham mais para onde evoluir. Assim passaram a desenvolver estruturas aberrantes e sem função como os espessos crânios dos paquicefalossauros ou as cristas exóticas dos hadrossauros. Sabemos hoje que essas estruturas desempenhavam uma função importante na vida desses animais. Assim essa teoria está descartada.

Catarata: Alguns acreditam que os dinossauros desenvolveram um tipo de catarata causada por um aumento na emissão de raios ultra-violeta na Terra. Sem poderem se guiar, podiam cair de abismos ou acabarem presos em armadilhas naturais.

Desinteria: Segunda essa teoria os dinossauros teriam desenvolvido uma doença que causavam desinteria crônica. Assim eles teriam encerrado seu reinado soterrados pela sua própria bo. . .
Praga de lagartas: Uma praga de lagartas teria dizimado todos os vegetais do planeta, acabando com a fonte de alimento dos herbívoros. Haja lagarta ! ! !

Câncer de pele: A emissão excessiva de raios ultra-violeta teria causado câncer de pele nos dinossauros, levando-os à morte. Também, eles não tinham bronzeador Sundown . . .

Ovnis: Alguns "cientistas"(?) um tanto malucos propuseram que os dinossauros teriam sido caçados por extraterrestres incansavelmente até a extinção. Falam também que eles podem ter preservado alguns deles e terem os levado em suas naves espaciais sabe-se lá para onde. Que piada . . .

Depois dessas pérolas da ciência passemos para as teorias realmente sérias:

Vulcanismo: Acredita-se que durante o final do Cretáceo, com o movimento de afastamento das placas continentais um intenso processo de vulcanismo teria lançado na atmosfera uma espessa camada de poeira de enxofre que, além de bloquear a passagem de luz do Sol com o tempo provocaria a queda das chuvas ácidas, destruindo as fontes de alimento dos dinossauros e levando-os à morte.

Frio: Com o aparecimento de estações do ano mais diferenciadas, nas épocas mais frias os dinossauros de sangue frio acabariam não agüentando e morrendo.

Mamíferos: Alguns paleontólogos acreditam que pequenos mamíferos comiam ovos de dinossauros e poderiam ter prejudicado de forma permanente o processo de reprodução dos mesmos. Realmente existiam mamíferos que poderiam se alimentar de ovos de dinossauros. Mas fazer isso a ponto de levá-los à extinção é um pouco de exagero. Seriam necessários centenas de milhôes dessas criaturas para provocar esse efeito. Além disso sabemos que as mamães dinossauro não arredavam pé dos ninhos e não permitiam tão facilmente que tais ladrões obtivessem êxito.

Doenças: Propôs-se que os dinossauros desenvolveram novas doenças e que sendo migratórios por natureza acabavam levando-as para outras regiões, contaminando outros dinossauros.

Decadência gradual: A diminuição do número de espécies no final do Cretáceo leva alguns cientistas a imaginar que talvez a sua extinção se deva a uma decadência gradual do grupo. Como nesse período as mudanças ambientais eram rápidas e radicais, os dinossauros, sendo seres super-especializados sofreram com isso.
Sabemos que a especialização pode ser útil para uma espécie, pois torna seus representantes mais aptos para sobreviver em determinados ambientes. Só que isso funciona só em ambientes onde não ocorrem mudanças repentinas, pois esse processo é longo e complexo. Quando ocorrem essas repentinas mudanças, os especializados são os primeiros a desaparecer. Ficam vivos apenas os não-especializados, que podem se adaptar mais rápido a qualquer ambiente.

Assim no final do Cretáceo, com as mudanças rápidas, os dinossauros, pterossauros e répteis marinhos especializadas morreram, enquanto os crocodilos e tartarugas, aves e mamíferos, não-especializados, agüentaram e sobreviveram.

Meteoro: É a teoria mais aceita e difundida em todo o mundo. Uma enorme cratera de vários quilômetros de diâmetro encontrado no Golfo do México evidência que há 65 milhões de anos um enorme meteoro caiu na Terra, provocando uma explosão de impacto com potência maior que o de todas as armas nucleares juntas.

A própria explosão em si matou milhares de animais não só onde houve a queda como também por milhares de quilômetros de distância. O impacto também causou um enorme maremoto que varreu todas as áreas costeiras do planeta.

Causou ainda inúmeros terremotos e erupções vulcânicas que expeliram lava ( que destruiu extensas áreas do planeta) e gases tóxicos. Esses gases, juntamente com a poeira levantada pelo impacto formaram uma espessa camada ao redor de todo o planeta, que impediu a entrada de luz solar, talvez por alguns meses ou até anos. Sem a luz as plantas não podiam fazer fotossíntese e acabaram morrendo. Os dinossauros herbívoros, que necessitavam de enormes quantidades de plantas para se sustentarem acabarem morrendo de fome. Com tantas carcaças os carnívoros fizeram a festa. Só que o que é bom dura pouco. As carcaças acabaram e até eles sucumbiram. É o fim dos dinossauros

A velocidade dos Dinossauros

A que velocidade um dinossauro poderia se mover? A resposta para essa questão é extremamente importante. E por que é tão importante? Pois a velocidade com a qual um animal se move indica inúmeros aspectos de sua vida: se era ágil ou lento, se seu metabolismo era mais alto ou era uma criatura mais letárgica. . .

No que se refere aos dinossauros quando se fala em velocidade quase tudo é baseado em cálculos e hipóteses.

Durante muitos anos os paleontólogos acreditavam que a maioria dos dinossauros eram lentos e provavelmente só caminhavam a passos curtos. Essa idéia era alimentada com base no grande tamanho dessas criaturas. Para eles era inconcebível um animal de várias toneladas caminhar rapidamente ou até mesmo correr.

Mas novas e emocionantes descobertas começaram a mudar esse conceito. Uma das mais importantes foi a de John Ostrom nos anos 60. Ostrom desenterrou o Deinonychus, um dinossauro pequeno para os padrões do grupo mas com uma estrutura anatômica que indicava uma criatura veloz e ágil.

A partir daí os paleontólogos começaram a rever seus conceitos e passaram a analisar com maior cuidado os esqueletos de diferentes espécies e suas conclusões os espantaram.

A anatomia de um animal pode conter valiosas pistas de sua mobilidade. O comprimento dos ossos dos membros, o encaixe dos mesmos no tronco, a flexibilidade da espinha dorsal, a estrutura da pélvis, todos esses aspectos são levados em conta.

Mas talvez a melhor pista de quão rápido um dinossauro se movia são suas pegadas fossilizadas, encontradas em diferentes partes do mundo.

A distância das passadas pode indicar se o animal estava simplesmente caminhando ou se corria.
Existem fórmulas matemáticas específicas que utilizam as medidas de comprimento de cada pata, da distância entre duas marcas deixadas pela mesma pata e até noções do tamanho total do dinossauro nas quais pode-se calcular com maior precisão a velocidade com a qual se movia.

Com base em todos essas informações saiba agora quanto os cientistas acreditam que os diferentes tipos de dinossauros corriam.

Saurópodes - A maioria dos especialistas acredita que os pesados saurópodes eram criaturas mais lentas. Seus corpos volumosos, pernas grossas e espinha pouco flexível impediam que tais animais corressem a grandes velocidades. Pegadas fósseis indicam que os saurópodes caminhavam lentamente entre 5 e 7 km/h. Mas estudos recentes indicam que em caso de emergência poderiam andar mais rápido, de maneira semelhante a um elefante quando se sente ameaçado. Nesse caso poderiam esse titãs ter atingido até 20 km/h.

Anquilossauros e Estegossauros - Os enormes quadrúpedes de armadura, tal como os saurópodes, dificilmente seriam capazes de correr. Suas patas são pouco flexíveis. É mais provável que caminhassem lentamente, em torno de 8 km/h. Em emergências poderiam andar rápido, atingindo no máximo, 18 km/h. Mas é pouco provável que tais animais escolhessem a fuga. Com armaduras e espigões ameaçadores, poucos predadores resistiriam a sua fúria.
Ceratopsianos - Como a maioria dos herbívoros os ceratopsianos eram lentos a maior parte do tempo. Mas como os atuais rinocerontes, suas patas possuíam articulações que proporcionavam arranques fenomenais. Os ceratopsianos poderiam em caso de perigo correr até 45 km/h, que é uma velocidade muito boa para um animal de seu tamanho.


Ceratopsianos - Como a maioria dos herbívoros os ceratopsianos eram lentos a maior parte do tempo. Mas como os atuais rinocerontes, suas patas possuíam articulações que proporcionavam arranques fenomenais. Os ceratopsianos poderiam em caso de perigo correr até 45 km/h, que é uma velocidade muito boa para um animal de seu tamanho.

Iguanodontes e hadrossauros - Apesar de grandes (com 3 ou 4 toneladas), esses animais não apresentavam defesas contra predadores a não ser a fuga. Apesar de caminharem tanto em duas quanto em quatro patas, esses herbívoros preferiam correr na posição bípede, onde deveriam desenvolver até 50 km/h.

Terizinossauros - Esses dinossauros semelhantes a enormes perus são ainda um grande mistério para os especialistas. Os poucos esqueletos encontrados indicam animais pesados mas de estrutura capaz de desenvolver certa velocidade. Talvez pudessem correr até 30 km/h em caso de ameaça.

Paquicefalossauros - Poucos estudos foram feitos entre esses estranhos dinossauros. Mas sabe-se que eram bípedes de pernas longas e provavelmente poderiam desenvolver velocidades altas.

Grandes carnívoros - Durante anos tentou-se determinar qual a velocidade desses ferozes gigantes, uma vez que tal dado poderia comprovar ou não se eram realmente predadores ou simples carniceiros. Com dados mais recentes acredita-se que alguns dos maiores como os Tyrannosaurus e Acrocanthosaurus podem ter caminhado a cerca de 11 km/h e ao correrem podem ter atingido entre 45 e 50 km/h. Mas suas pernas mais grossas e curtas só permitiam essa velocidade em distâncias muito curtas.

Celurossauros e raptores - Pequenos carnívoros com uma estrutura leve, pernas longas, coluna flexível, era bem adaptados para velocidade. Provavelmente se moviam a cerca de 40 km/h quando corriam. É possível que alguns raptores podem ter desenvolvido 60 ou 70 km/h numa perseguição em longas distâncias.

Ornitomimossauros - Com certeza foram os mais velozes entre todos os dinossauros. Com corpos semelhantes ao de avestruzes e emas, é provável que fossem tão velozes quanto. Suas pernas longas permitiam velocidades altíssimas em longas distâncias. A média de velocidade em corrida é de 70 km/h, mas há quem defenda a idéia de que alguns desses animais podem ter alcançado mais de 100 km/h.

Crânios

Muitos dinossauros ao longo da evolução desenvolveram estranhas estruturas em seus crânios. Sua função ainda é um mistério mas os paleontólogo há anos estão tentando decifrar o misterioso código dos crânios ornamentados.

Um dos primeiros dinossauros a apresentar alguma ornamentação craniana foi o Dilophosaurus. Esse carnívoro de 7 m de comprimento e 600 quilos viveu no início do Jurássico, há cerca de 190 milhões de anos. No topo de seu crânio existiam duas cristas em, vistas de frente, formavam um "V". Sua fragilidade descarta a possibilidade de servir de arma. Alguns paleontólogos acreditam que esses animais poderiam utilizar as cristas para intimidação. Algumas descobertas indicam que existia uma diferença de tamanho entre as cristas de machos e fêmeas, sendo as delas menores. Isso pode ser um indício de que a crista também poderiam servir como atrativo sexual, sendo utilizada pelo macho para conquistar fêmeas.

Na mesma época, mas no outro extremo do mundo viviam um outro carnívoro de porte semelhante ao do Dilophosaurus, com uma crista também bastante exótica. O Cryolophosaurus provavelmente usava sua estranha crista de maneira semelhante à do Dilophosaurus.

O Carnotaurus e o Ceratosaurus (abaixo) possuíam pequenos cornos no alto da cabeça. Inicialmente acreditou-se que poderiam ser usados para matar suas presas. Hoje porém acredita-se que pode ter tido função semelhante às dos carnívoros citados anteriormente.

Até mesmo dinossauros famosos como Allosaurus, Spinosaurus e Baryonyx tinham pequenas elevações no alto da cabeça, que podem ter sido apenas para ostentação.

Entre os pequenos terópodes, como o Oviraptor, a crista estava presente apenas nos machos. As fêmeas apenas apresentavam um pequeno calombo na ponta do bico. Nessa espécie a crista é um forte indicador de dimorfismo sexual.

Entre os vegetarianos destacam-se as cristas exóticas dos hadrossauros, ou dinossauros de bico-de-pato. Animais como o Parasaurolophus tinham longas cristas tubulares, ocas por dentro. Acredita-se que funcionavam como câmaras de ressonância, que amplificavam os sons emitidos por esses animais. Reconstruções em laboratório e programas de computador levaram os cientistas a conhecer o provável som emitido por esses animais. Semelhante a uma trombeta, diferia entre machos e fêmeas. Os machos, de cristas longas e quase retas emitiam sons muito altos e mais agudos, enquanto que as fêmeas, de cristas curtas e curvadas, emitiam sons baixos e graves.

Outras espécies de hadrossauros, com cristas de diferentes formatos provavelmente emitiam sons diversos. Alguns acreditam que essas diferenças eram cruciais para esses animais, uma vez que diferentes espécies conviviam juntas. Emitir sons diferentes evitaria confusão de comunicação entre membros de espécies diferentes. Esse provavelmente era o caso dos Corythosaurus e Lambeosaurus.

Outros hadrossauros não tinham cristas. No lugar delas desenvolveram focinhos com bolsas elásticas que desempenhavam função equivalente à de seus primos com crista.

Outro grupo que é sempre lembrado pelo formato de seu crânio é o dos paquicefalossauros. Acredita-se que esses dinos tenham aparecido pela primeira vez na Ásia há cerca de 95 milhões de anos. Os membros desse grupo são caracterizados por um crânio extremamente espesso, cuja função ainda intriga os especialistas. A maioria acredita que a função primordial desse "capacete" estava ligado à rituais de acasalamento e disputas por liderança.

Imagina-se que a espessura do crânio de tais herbívoros bípedes seria útil para proteger o cérebro desses animais durante ferozes batalhas de bater cabeças. Estudos em crânios de diversos indivíduos de Imagina-se que a espessura do crânio de tais herbívoros bípedes seria útil para proteger o cérebro desses animais durante ferozes batalhas de bater cabeças. Estudos em crânios de diversos indivíduos de Stegoceras mostraram que os machos realmente possuíam crânios mais espessos, o que serviria de forte indício para confirmar essa idéia. Como carneiros selvagens atuais, os machos deveriam bater ferozmente seus crânios até que um dos adversários desistisse. O vencedor ganhava o grupo e as fêmeas.

Costuma-se dividir os paqui em dois grandes grupos: os homalocéfalos e os paquicéfalossaurídeos. Os primeiros tinham crânios menos espessos e mais achatados, o que sugere que os combates deveriam ser do tipo "empurra-empurra". Já os últimos tinham crânios muito espessos e arredondados, o que para muitos significa combates do tipo "bate-cabeça".mostraram que os machos realmente possuíam crânios mais espessos, o que serviria de forte indício para confirmar essa idéia. Como carneiros selvagens atuais, os machos deveriam bater ferozmente seus crânios até que um dos adversários desistisse. O vencedor ganhava o grupo e as fêmeas.

Mas alguns paleontólogos mais recentemente têm rejeitado a teoria do combate cabeça contra cabeça. Eles afirmam que apesar de espesso, o formato arredondado faria com que o ponto de contato fosse pequeno, o que permitira erros de golpe e possíveis lesões graves. Eles acham que não seria interessante para esses animais serem feridos o tempo todo. Sendo assim eles propõem idéias alternativas, como por exemplo, golpes de cabeça contra as laterais do corpo, o que provocaria mais um leve desconforto do que propriamente uma lesão séria.

Alguns ainda propõem que na verdade os paqui usavam suas caudas para o combate, chicoteando os adversários.

Uma linha mais recente defende a idéia de que os crânios na verdade não eram usados para luta, mas apenas para exibição. Os defensores dessa idéia apontam a existência de grandes calombos ósseos nas laterais do crânio (em algumas espécies, como o Stygimoloch abaixo, esses calombos são enormes) que serviriam para deixar a aparência do animal ainda mais imponente e feroz.

Parentes dos paqui são os ceratopsianos. Os paleontólogos consideram estes como os dinossauros com os crânios mais impressionantes.

Suas cabeças, além da gorjeia óssea, eram ornamentadas com impressionantes cornos. Tanto os cornos como as gorjeias variavam em forma e tamanho de acordo com a espécie.

Entre os ceratopsianos mais desenvolvidos encontram-se 2 grandes grupos: os centrossaurídeos e os chasmossaurídeos.

Os centrossaurídeos, como o Styracosaurus e o Pachyrhinosaurus (abaixo), tinha gorjeias curtas. Normalmente os cornos que ficavam acima dos olhos eram pequenos e o corno nasal era muito longo.

Já os chasmossaurídeos, como o Torosaurus e o Triceratops (abaixo) tinham gorjeias longas, seus cornos orbitais também eram longos mas seu corno nasal era bem curto.

Há muito se discutia a real função de tais estruturas. Observando superficialmente é fácil imaginá-las como poderosas armas de ataque e defesa, especialmente se levarmos em conta que tais criaturas conviveram com poderosos carnívoros como os tiranossauros.

Mas nem tudo o que parece é.

Com relação aos cornos, apesar da aparência poderosa, estudos recentes demonstraram que eles na verdade eram bastante frágeis, podendo quebrar-se com facilidade. Infelizmente se isso ocorresse não haveria regeneração.

No caso do corno nasal de alguns centrossaurídeos, é provável que fossem usados mais para intimidação do que propriamente para ataque. Já os cornos orbitais dos chasmossaurídeos podem ainda ter sido usados para combates entre machos pela controle de um grupo ou posse da fêmeas.

Examinando os cornos de diversos Triceratops percebeu-se que haviam diferenças entre machos e fêmeas. Nas fêmeas eram mais curtos, curvados para frente e um pouco mias frágeis. Mas nos machos, eram longos e fortes, e curvados para frente e logo na ponta, para cima, o que é perfeito para combater sem arriscar tanto ferir seriamente o adversário. É provável que as lutas fossem um último recurso. Acredita-se que primeiramente os machos realizassem rituais de exibição.

Se nenhum deles cedesse, aí sim havia combate. É também provável que as lutas fossem rápidas e dificilmente haviam grandes ferimentos ou morte. Em geral o perdedor tinha ferido apenas seu orgulho.

Com relação às gorjeias, durante muito tempo cogitou-se que sua principal utilidade seria a de defender o frágil pescoço desses animais contra a mordida de predadores. Isso parece lógico, especialmente se observarmos o Triceratops, cuja gorjeia era sólida. Mas todos os outros ceratopsianos tinham grandes buracos nas gorjeias, provavelmente para torná-las mais leves. Esses buracos, quando os animais eram vivos preenchiam-se com pele e vasos sanguíneos. Um predador poderia facilmente causar danos sérios. O mais provável é que elas servissem apenas para intimidação. Alguns paleontólogos imaginam que os ceratopsianos e suas gorjeias eram ricamente coloridos, o que tornaria a intimidação ainda mais eficaz. Para incrementar ainda mais algumas espécies tinham longos calombos nas gorjeias, que os faziam parecer maiores e mais ferozes.

É provável que, quando ameaçados, os ceratopsianos, que viviam em rebanhos, formassem um círculo, com as cabeças para o lado de fora. Abaixando os focinhos e deixando a gorjeia e os cornos bem à mostra eles poderiam sacudir as cabeças dando um efeito tenebroso. Até os maiores predadores pensariam duas vezes antes de atacar. O colorido das gorjeias também poderiam ser usados para atrair fêmeas e intimidar rivais.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

As caudas dos Dinossauros

Todos os dinossauros tinham longas caudas. Mas a maneira com a qual eles as utilizavam variava de acordo com a espécie. Então, qual o papel das caudas na vida dos dinossauros?

Em primeiro lugar devemos responder uma questão importante: qual a real posição da cauda dos dinos? Elas eram arrastadas pelo chão ou ficavam erguidas no ar? Durante anos os dinossauros foram representados com suas enormes caudas sendo pesadamente arrastadas pelo solo. O modelo de Joseph Leidy, como é conhecido, dominou o cenário paleontológico durante décadas. Nós nos acostumamos a ver os enormes T-Rex andando em pé, quase eretos, imponentes. Mas pesquisas recentes confirmam que essa imagem estava completamente errada. Analisando suas vértebras e o encaixe dos ossos dos membros os cientistas perceberam que essa posição seria muito desconfortável para os animais e, provavelmente, provocaria lesões sérias em sua coluna. Além disso, se analisarmos seus rastros de pegadas fossilizadas, poderemos notar que em nenhuma delas existem marcas ou sulcos que indiquem enormes e pesadas caudas sendo arrastadas. Em todos os casos, apenas as pegadas foram confirmadas. Assim o modelo hoje mais aceito é o de dinossauros movendo-se com caudas quase retas, pairando no ar. No caso dos bípedes, a espinha ficava quase que paralela à linha do solo, fazendo com que os animais caminhassem como enormes pássaros.

Para esses animais as caudas funcionavam como um instrumento de equilíbrio, permitindo aos mesmos caminhar ou correr sem temer uma queda de frente no chão. O comprimento das caudas era de tal modo proporcional ao peso na frente dos quadris, de maneira que o centro de gravidade ficassem num ponto que equilibrava perfeitamente a metade anterior e a posterior.

Nos dinossauros raptores, conhecidos por desenvolver grandes velocidades, a cauda possuía filetes ósseos que a tornavam muito rígida. Para esses animais a cauda era como um leme, permitindo a eles mudarem rapidamente de direção caso fosse necessário.

Entre os grandes ornitópodes, como iguanodontes e hadrossauros, a cauda também era útil para contrabalancear seus corpos quando assumiam a posição bípede.

Alguns cientistas também propõem que as caudas achatadas lateralmente desses animais podem ter sido bastante coloridas, servindo de sinalizadores visuais para outros membros do grupo.

Em muitas espécies de dinossauros as caudas não eram usadas apenas para equilíbrio. Para esses animais elas poderiam funcionar como poderosas armas de defesa.

Os estegossauros apresentavam cravos longos e afiados nas caudas, cujo número variava de acordo com a espécie. Esses cravos eram manuseados com extrema habilidade por esses enormes herbívoros. Sua cauda potente poderia desferir golpes devastadores. Se fosse atingido, um carnívoro poderia ficar seriamente ferido.

Os anquilossauros também tinham suas caudas ornamentadas, mas, diferente dos estegossauros que tinham cravos, estas eram armadas com poderosos porretes ósseos. Além do porrete os anquilossauros ainda possuíam as últimas vértebras fundidas, o que dava maior potência à arma. Com a mesma maestria dos estegossauros, os anquilossauros poderiam desferir golpes devastadores, capazes de quebrar a perna ou romper órgãos internos de predadores como tiranossauros.

Os saurópodes também usavam suas caudas como arma. Dinossauros como o Diplodocus, com sua cauda longa e fina, semelhante a um chicote poderiam movê-la a uma velocidade de mais de 100 km/h, provocando um estalo ensurdecedor. Se o predador não se intimidasse, poderia ser golpeado com uma força descomunal. Alguns saurópodes, como o Shunosaurus possuíam um pequeno porrete semelhante ao dos anquilossauros, o que piorava ainda mais a situação.

Mas as caudas dos saurópodes não eram usadas somente para combates. Elas desempenhavam várias outras funções, como por exemplo comunicação. É possível que os diferentes movimentos de caudas fossem utilizados como um tipo de comunicação visual. Também já se cogitou a hipótese de que servissem como superfície de perda de calor. Acredita-se que os saurópodes, devido ao seu tamanho excepcional, deveriam ter sérios problemas com super-aquecimento. A cauda poderia servir como uma enorme superfície de dispersão, tal qual as orelhas enormes dos elefantes-africanos.

Alguns estudos indicam ainda que os saurópodes, apesar de quadrúpedes, poderiam ficar em pé nas patas traseiras, seja para alcançar folhas muito altas, para se exibir em épocas de acasalamento ou para intimidar predadores. Nesse caso eram usadas como tripé, para equilibrar o enorme peso desses animais.

Recentemente algumas pesquisas indicaram que alguns pequenos terópodes possuíam caudas emplumadas. É possível que alguns machos como os de Caudipteryx se exibissem para as fêmeas balançando suas caudas emplumadas e coloridas.

Alimentaçãos

Quanto à alimentação os dinossauros podem ser classificados em 3 grupos: carnívoros, herbívoros e onívoros, cada grupo com suas variações próximas. Os carnívoros compreendem um grupo que apesar das variações de tamanho apresentam uma forma mais ou menos básica: bípedes, pernas longas e fortes, caudas rijas que serviam como contrapeso, espinhas dorsais paralelas à linha do solo, braços com garras e cabeça com dentes afiados. A maneira como se alimentavam modificou-se de espécie para espécie.

É provável que pequenos carnívoros como o Compsognathus e o Ornitholestes se alimentassem de pequenos animais, especialmente insetos e lagartos, e não dispensavam a chance de comerem ovos e filhotes de dinossauros, inclusive seus próprios.

Os raptores eram dinossauros que poderiam ser comparados aos lobos selvagens dos dias de hoje. Caçadores de perseguição, podiam abater presas com 4 vezes o seu tamanho. Sua inteligência lhes permitia caçar em bandos de maneira coordenada. Separavam um animal ferido da manada, saltavam sobre seu dorso e mordiam sua garganta e quadris, enquanto alguns usavam as enormes garras curvas para abrir o abdome da vítima. A presa exausta e com horríveis dores acabava cedendo. Os raptores então faziam a festa. O raptor só era uma máquina mortal quando em grupo. Sozinho ele só conseguia apanhar pequenos animais.

Em relação aos grandes carnívoros muito se discute se eles eram predadores ativos ou apenas necrófagos. O mais provável é que fossem os dois, de acordo com a ocasião. Quando possível eles comiam carcaças que encontravam ou as roubavam de carnívoros menores, usando seu tamanho e rugido para afugentá-los. Mas se tivessem fome e não houvesse carcaças disponíveis com certeza eles podiam caçar e matar qualquer presa que quisessem.

Registros fósseis indicam que alguns carnívoros de grande porte caçavam em bandos, como os leões. Entre esses animais pode-se citar os Allosaurus e Giganotosaurus.

Essas criaturas evoluíram para caçar grandes herbívoros, como os saurópodes. Para abatê-los eles precisavam agir em grupo. Talvez sua organização não fosse tão complexa quanto a dos raptores mas era o suficiente para suas presas grandes e lentas. Alguns separavam um membro fraco da manada, enquanto os restantes derrubavam e abatiam a presa.

Haviam no entanto carnívoros que preferiam uma caçada mais solitária. O Tyrannosaurus era um exemplo. Apesar de poder correr até 50 km/h (segundo um rastro encontrado nos EUA), ele era basicamente um caçador de emboscada. Tal como um tigre, ele aproximava-se lentamente da presa até que chegasse a uma distância bem próxima. Ele então lançava-se com grande agilidade sobre a vítima , geralmente hadrossauros ou ceratopsianos, cravando seus grandes dentes no couro grosso, apertando e sacudindo até quebrar o pescoço ou a espinha, promovendo uma morte muito rápida.

Um animal de algumas toneladas era uma refeição para vários dias do Tyrannosaurus.

Havia ainda um grupo bastante exótico de carnívoros conhecidos como espinossaurídeos. Esses dinos tinham uma cabeça e dentição muito semelhantes às do crocodilo, o que indica uma alimentação composta principalmente de peixes. Não descarta-se porém que eles caçassem outros animais, usando suas garras para ferir a vítima.

Seus longos focinhos também eram úteis para afundarem nas carcaças, à procura de vísceras.

O Dilophosaurus foi um dos primeiros grandes carnívoros. Apesar do tamanho suas mandíbulas eram fracas demais para caçar. Acredita-se que ele era necrófago a maior parte do tempo, alimentando-se das carcaças trazidas às praias pelo mar.

Entre os onívoros (aqueles que comiam de tudo) destacam-se os oviraptores, que se especializaram em comer ovos, perfurando suas cascas com seus bicos duros e seus pequenos e pontudos dentes no céu da boca.

Os ornitomimossauros, parecidos com avestruzes, podiam correr rápido e apanhar insetos, pequenos lagartos e mamíferos. Também comiam ovos, folhas, raízes e sementes.

Os terizinossauros durante muito tempo representaram um enigma para os cientistas. Sua dentição indica hábitos herbívoros. Mas não se descarta a hipótese de que pudessem complementar sua dieta ingerindo grandes quantidades de cupins, que retiravam dos ninhos escavando-os com suas imensas garras.

Em relação aos herbívoros podemos dizer que tiveram muitas adaptações para esse tipo de alimentação, uma vez que digerir vegetais é muito mais difícil que carne.

Os grandes saurópodes, por exemplo passavam a maior parte de seu tempo comendo. Só que esses animais tinham dentes fracos em forma de pino ou de colher, normalmente apenas na parte da frente da boca. Isso permitia à eles apenas cortar e engolir as folhas tenras. Para ajudar na digestão os saurópodes engoliam pequenas pedras chamadas gastrólitos, que uma vez no estômago, ao se atritarem umas nas outras maceravam o alimento contido ali.

Quando já estavam lisas demais elas eram eliminadas junto com as fezes. Além das pedras é provável que tivessem em seu estômago uma câmara cheia de bactérias que também ajudavam a digerir. Era a chamada Câmara de fermentação. Abaixo, um modelo interno do estômago de um saurópode (esquerda) e do tubo digestório completo (direita).

Os estegosauros e anquilossauros também tinham uma fraca dentição, o que impedia esses animais de mastigarem a comida. Preferiam comer folhas macias. Para digerir, como não foi encontrada nenhuma evidência de que eles engolissem pedras, é provável que só usassem a câmara de fermentação. A fermentação tem como subproduto o gás metano. Assim esse processo deveria causar um poderoso efeito: a flatulência. Nas florestas jurássicas, além dos urros e guinchos dos dinossauros, ecoavam os sons e o odor desagradável da flatulência desses animais.Durante o período Cretáceo apareceram novos tipos de herbívoros com um equipamento melhor de mastigação que permitia a eles alimentarem-se de uma variedade maior de plantas. Entre eles estão os ceratopsianos, os hadrossauros e os iguanodontídeos. Possuíam uma musculatura especial nas mandíbulas que lhes dava capacidade de mastigação.

Os iguanodontes tinham além do bico, dentes molares que eram ótimos para a mastigação de qualquer tipo de vegetação. Os cientistas acreditam que esse foi um dos motivos que permitiram a esse animal espalhar-se por todo o globo O bico forte para cortar e os dentes afiados permitiam aos ceratopsianos comer plantas fibrosas e rijas, como pinhas e cicadáceas. Os hadrossauros eram máquinas de comer que trituravam plantas com seus milhares de dentes, que funcionavam como raladores de vegetais.

Garras Poderosas

As garras desempenhavam funções importantes em diversas espécies de dinossauros, tanto em herbívoros como em carnívoros.

Primeiramente trataremos dos herbívoros.Alguns ornitópodes, como os iguanodontes, tinham modificações marcantes em seus membros anteriores. Suas garras nos dedos mais longos se transformaram em cascos, o que permitia a esses animais caminhassem inclusive nas quatro patas. Seus polegares tiveram os ossos fundidos, formando uma espécie de esporão, que, provavelmente, era usado como arma de defesa.

Os gigantescos saurópodes tinham garras curvas nas patas dianteiras, no lugar dos polegares. Acredita-se que quando ameaçados, uma das táticas para rechaçar os predadores era a de ficar em pé nas patas traseiras, liberando seus membros anteriores para golpeá-los com os esporões.
As garras mais impressionantes pertenciam aos enigmáticos terizinossauros. A maior garra de todos os dinossauros pertencia ao Therizinosaurus cheloniformis (ao lado), com mais de 80 cm de comprimento.
Durante anos não se conhecia a verdadeira forma do Therizinosaurus. Imaginava-se que este era um predador poderoso, que utilizava suas enormes garras como armas letais. Através de novos estudos e novas descobertas, percebeu-se que, na verdade, este estranho animal era na maior parte do tempo um vegetariano


Nesse caso suas garras poderiam funcionar como poderosas armas de defesa contra predadores como tiranossauros e dromeossauros.
Alguns ainda propõem que os terizinossauros complementassem sua dieta alimentando-se de cupins e formigas. Para essa tarefa as garras seriam muito úteis para destruir os ninhos desses insetos.
Entre os carnívoros as garras em geral funcionavam como armas letais. Os espinossauros, como o Baryonyx , usavam suas garras para auxiliá-los a agarrar escorregadios peixes dos quais se alimentavam. É possível também que estas mesmas garras, de até 60 cm, servissem como armas para atacar outros dinossauros, como iguanodontes.
Grandes predadores como Allosaurus e Acrocanthosaurus podem ter usado as enormes garras das patas traseiras para impulsioná-los ao longo do solo, de maneira semelhante às chuteiras dos jogadores de futebol. Já as garras dos membros anteriores eram úteis para auxiliá-los a segurar suas presas enquanto estas tentavam fugir da morte certa.
As garras mais impressionantes entre os predadores eram a dos raptores. Diferentes de outros carnívoros, os raptores usavam como principal arma suas garras letais. As dos membros anteriores eram usadas para que estes animais pudessem se agarrar às laterais de suas vítimas, enquanto que as enormes "foices" presentes em seus pés eram usadas em chutes selvagens contra o abdome das mesmas. Depois de vários golpes certeiros a barriga da presa se abria e suas entranhas se espelhavam por todo o lado. Exausta e cheia de dor, a vítima não resistia.


Os oviraptorssauros, ornitomimossauros e troodontes dispunham de garras curvas e, em alguns casos, dedos opositores, muito úteis para agarrar ovos, pequenos lagartos e mamíferos, alimento principal desses pequenos caçadores.